Osteogénese imperfeita (gene COL1A2, Beagle)

A osteogénese imperfeita (OI), também conhecida como doença dos ossos frágeis, é uma doença genética que afecta a produção de colagénio pelo organismo. O colagénio é uma proteína crucial que ajuda a fortalecer os ossos.

Sintomas

Os sintomas característicos da OI incluem: dificuldade em mover-se ou coxear, dor e sensibilidade óssea, deformações ósseas, ossos que se fracturam facilmente, laxidez das articulações, problemas dentários. Outros sinais possíveis incluem perda de audição e atraso no crescimento.

Gestão da doença

Atualmente, não existe cura para a OI, pelo que o tratamento se centra no controlo dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida do animal. Se suspeitar que o seu cão pode ter sintomas da doença, deve consultar o seu veterinário para obter o tratamento mais adequado. Este pode incluir a utilização de medicamentos para a dor, fisioterapia e, nalguns casos, cirurgia para estabilizar os ossos.

Base genética

Esta doença segue um modo de hereditariedade autossómica dominante, o que significa que os cães só têm de herdar uma cópia da mutação ou variante patogénica para estarem em risco de desenvolver a doença. Cada cachorro nascido de um progenitor portador de uma cópia da mutação tem 50% de hipóteses de herdar uma cópia da mutação e de estar em risco de desenvolver a doença. Não se recomenda o cruzamento entre cães portadores de variantes genéticas que possam causar a doença, mesmo que não apresentem sintomas.

Relatório técnico

A OI canina está associada a mutações autossómicas dominantes nos genes que codificam as subunidades alfa1 e alfa2 do colagénio tipo 1, COL1A1 e COL1A2, respetivamente, e a uma mutação autossómica recessiva no gene SERPINH1, envolvido na maturação do colagénio. A doença tem sido observada em várias raças, incluindo Golden Retriever, Collie, Poodle, Beagle, Elkhound Norueguês, Dachshund e Bedlington Terrier. No entanto, as mutações causadoras da OI só foram identificadas no Beagle, Golden Retriever, Dachshund e Chow Chow. A variante que estudamos aqui no gene COL1A2 é c.3656_3859delinsTGTCATTGG. Esta alteração resulta na deleção de quatro nucleotídeos (3991-3994) e sua substituição por uma inserção de nove nucleotídeos. Isto resulta num deslocamento do quadro de leitura e num códão de paragem prematuro que conduz a uma proteína COL1A2 truncada. A variante foi identificada por Campbell et al. em cães Beagle.

As raças mais afectadas

  • Beagle
  • Chow Chow

Bibliografia

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